Menopausa e dores nas articulações: como preveni-las

O aparecimento de dores nas articulações, nos ossos e dores musculares na menopausa é mais comum do que se imagina. Durante a premenopausa e a menopausa, muitas mulheres começam a sentir desconforto muscular ou articular, resultado direto da redução hormonal característica desta fase. Embora sejam considerados sintomas frequentes, a boa notícia é que existem várias formas de prevenir estas dores e melhorar a saúde física.

“Tenho 50 anos e parece que me dói tudo 😩”. Para muitas mulheres, esta é uma sensação familiar, mas será que tem mesmo de ser assim? Neste artigo, vamos explicar por que razão o corpo começa a doer quando a menopausa se aproxima. Além disso, partilhamos algumas estratégias para aliviar essas dores e prevenir problemas ósseos como a osteopenia e a osteoporose.

É normal ter dores nas articulações na menopausa?

Embora a dor nunca deva ser considerada normal, sentir dores articulares na menopausa não é algo com o qual precise de se conformar. Esta situação não é inevitável, e existem formas de aliviar esses desconfortos.

Ainda assim, é um problema bastante frequente nesta fase. Por isso, é essencial saber quais as articulações que costumam ser mais afetadas durante a menopausa. As seguintes áreas são as que mais frequentemente apresentam desconforto:

• Joelhos: a combinação entre o desgaste da cartilagem e as oscilações hormonais pode provocar rigidez e inflamação nas articulações dos joelhos.
• Ombros: apesar de menos frequente, algumas mulheres podem sentir desconforto nos ombros devido a tensão muscular e alterações hormonais.
• Costas: as alterações hormonais nesta fase podem intensificar as dores na coluna, sobretudo na zona lombar. A diminuição da densidade óssea também aumenta o risco de problemas como a osteoartrite e a osteoporose.
• Ancas: a redução dos níveis de estrogénio compromete os tecidos conectivos nesta zona, causando dor e desconforto.
• Mãos: as articulações das mãos, dedos e pulsos podem, por isso, tornar-se rígidas e dolorosas durante a menopausa. Além disso, essa condição pode dificultar tarefas diárias e, consequentemente, afetar a mobilidade manual.

Além disso, é importante ter em conta que, embora cada caso seja único, as mulheres com um estilo de vida mais sedentário têm maior probabilidade de sofrer dores articulares na menopausa em comparação com aquelas que mantêm uma rotina de atividade física regular.

Osteoporose, osteopenia e menopausa

Para perceber melhor a relação entre a menopausa e as dores nas articulações, é essencial compreender a diferença entre osteoporose e osteopenia, duas condições distintas, mas relacionadas.

A osteoporose é, de facto, uma doença complexa e multifatorial que se caracteriza pela redução da densidade óssea devido à perda de tecido ósseo saudável. Como resultado, os ossos tornam-se menos resistentes a impactos ou cargas, o que, consequentemente, aumenta significativamente o risco de fraturas.

Já a osteopenia representa uma diminuição da densidade mineral óssea que, embora seja inferior ao normal, ainda não é tão grave ao ponto de ser considerada osteoporose. Podemos dizer que é uma espécie de fase intermédia.

Quanto à relação entre a menopausa, a osteoporose e a osteopenia, sabe-se que os estrogénios desempenham um papel importante na saúde dos ossos, ajudando a reduzir a taxa de remodelação óssea. Por essa razão, mesmo sendo doenças de origem multifatorial, as mulheres têm um risco significativamente maior de desenvolver osteoporose e osteopenia do que os homens — risco esse que aumenta ainda mais com a chegada da menopausa.

Exercícios para aliviar as dores articulares a partir dos 40 anos

Quais são os melhores exercícios para combater as dores nas articulações a partir dos 40? A verdade é que não existe uma receita única, pois cada caso deve ser tratado de forma individualizada.

O que se pode recomendar, de forma geral, é que as mulheres na premenopausa ou menopausa apostem, portanto, numa combinação de atividade física moderada e intensa. Além disso, se for esse o seu caso e já tiver osteoporose, vale a pena incluir na rotina exercícios focados na proprioceção corporal e na melhoria do equilíbrio. Dessa forma, poderá ajudar a reduzir o risco de quedas que, por sua vez, poderiam resultar em fraturas ósseas.

O que tomar para fortalecer os ossos na menopausa?

Costuma dizer-se que, com níveis adequados de cálcio, conseguimos manter ossos fortes e saudáveis. Mais é igualmente importante assegurar a ingestão de outros minerais essenciais, como o magnésio e o fósforo, bem como níveis adequados de vitamina D, que ajudam a absorver esses minerais e a fixá-los nos ossos.

Além disso, o colagénio na menopausa desempenha um papel fundamental para a saúde articular e óssea. Esta proteína estrutural contribui para a elasticidade dos tecidos, protege as articulações contra o desgaste e melhora a resistência óssea. Optar por suplementos de colagénio pode ser uma excelente forma de fortalecer as articulações e prevenir a dor e a rigidez durante a menopausa.

Se sente que a rigidez nas articulações ou a dor nos ossos na menopausa estão a limitar os seus movimentos, está na altura de experimentar o Niam® Mobility. A sua fórmula exclusiva, com 4 tipos de colagénio, foi especialmente desenvolvida para ajudar a fortalecer as articulações e a proteger as cartilagens, garantindo-lhe uma maior flexibilidade e liberdade de movimento.

Não deixe que a menopausa e as dores nas articulações limitem, portanto, o seu dia a dia. Além disso, com Niam® Mobility, recupera a força e a agilidade para, assim, continuar a aproveitar todos os momentos com energia e bem-estar 😊.

Referências:
1. Hermoso de Mendoza, M. T. (2003). Clasificación de la osteoporosis: Factores de riesgo. Clínica y diagnóstico diferencial. In Anales del sistema sanitario de Navarra (Vol. 26, pp. 29-52). Gobierno de Navarra. Departamento de Salud.
2. Prieto-Peralta, M., Sandoval-Cuellar, C., & Cobo-Mejía, E. A. (2017). Efectos de la actividad física en la calidad de vida relacionada con la salud en adultos con osteopenia y osteoporosis: revisión sistemática y metaanálisis. Fisioterapia, 39 (2), 83-92.